São Paulo, abril de 2022 – Criado pela OMS para conscientização e criação de políticas voltadas ao bem-estar da população, o dia mundial da saúde, celebrado em 7 de abril, também nos leva a refletir sobre como empresas e colaboradores estão lidando com a saúde mental no trabalho. A 19ª edição do Índice de Confiança Robert Half ouviu 774 recrutadores e profissionais qualificados - ou seja, com 25 anos ou mais e formação superior - aponta que 49% dos recrutadores acreditam que os profissionais estão mais propensos a sofrer de burnout no segundo semestre de 2022.

Segundo os recrutadores, as cinco principais razões que os levam a essa afirmação são cargas de trabalho mais pesadas (58%), falta de equilíbrio entre vida profissional e trabalho (58%), mais pressão para obter resultados (55%), incertezas quanto ao rumo da pandemia (52%) e a alta demanda de trabalho concentrada em equipes reduzidas (51%).

“Algumas boas práticas em prol do bem-estar do colaborador exigem um alto investimento financeiro que algumas empresas podem não estar no melhor momento para destinar recursos para essas ações. Acredito, entretanto, que está ao alcance de todas as organizações criar uma cultura de satisfação como primeiro passo para que as pessoas tenham um ambiente mais saudável para trabalhar”, afirma Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half para a América do Sul.

Apesar dos números impactantes, a pesquisa revela também que 80% das empresas buscam a mudança desse cenário, adotando medidas para alcançar maior equilíbrio entre vida profissional e pessoal. As cinco principais ações realizadas pelas empresas são: permitir maior flexibilidade de horários (55%), manter uma comunicação regular (51%), melhorar acesso aos benefícios de saúde e bem-estar (35%), aprimorar programas de reconhecimento de funcionários (27%) e dar mais apoio aos pais e mães que trabalham (20%).

Quando perguntados sobre o equilíbrio entre vida pessoal e profissional no último ano, 42% dos empregados afirmam que houve aumento na qualidade de vida. “Isso pode indicar um reflexo da evolução no número de empresas que passaram a promover benefícios relacionados ao bem-estar emocional e a saúde mental dos colaboradores, em função das preocupações com a pandemia. O que só reforça a importância do cuidado com os profissionais enquanto estratégia para manter a operação competitiva”, conclui o diretor.

Equilíbrio entre vida social e trabalho é tendência global para retenção de talentos

A consultoria também conduziu um levantamento global, na segunda quinzena de fevereiro, que entrevistou 1.500 executivos C-level (CEOs, CFOs e CIOs), no Brasil, Bélgica, França, Reino Unido e Alemanha. Perguntados sobre quais preocupações mais impactam na capacidade de suas empresas reterem colaboradores, as três mais citadas pelos executivos foram a busca dos colaboradores por um maior equilíbrio entre vida profissional e pessoal (28%), o aumento de pressão no trabalho ou burnout de colaboradores (23%) e a incapacidade de oferecer salários e benefícios competitivos.

No ranking entre países, os executivos brasileiros aparecem como os mais preocupados com a busca por um maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional dos colaboradores.

 

Brasil

36%

Bélgica

27%

França

26%

Reino Unido

25%

Alemanha

24%

(Fonte: Pesquisa global da Robert Half com 1.500 executivos c-level)

“A pesquisa global global aponta uma tendência positiva de que cada vez mais as lideranças das organizações estão considerando saúde e equilíbrio no trabalho coo peças-chave da atração e retenção de talentos. Nesse sentido é  que elas mapeiem as necessidades e expectativas dos colaboradores que estão dentro de casa”, conclui Mantovani.

Sobre a Robert Half

É a primeira e maior empresa de recrutamento especializado no mundo. Fundada em 1948, a empresa opera no Brasil selecionando profissionais permanentes e para projetos especializados nas áreas de finanças, contabilidade, mercado financeiro, seguros, engenharia, tecnologia, jurídico, recursos humanos, marketing e vendas e cargos de alta gestão. Com presença global e atuação na América do Norte, Europa, Ásia, América do Sul e Oceania, a Robert Half aparece em listas das empresas mais admiradas do mundo. A Robert Half é reconhecida, também, por seu compromisso de promover a igualdade e proporcionar uma cultura que apoia a diversidade.

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