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Há mais de seis meses no ar, o podcast Robert Half Talks está disponível em todas as plataformas de áudio do mercado. Você pode escutá-lo no player de sua preferência. O programa tem o objetivo de levar discussões relevantes aos ouvintes sobre o futuro do trabalho, além de dicas sobre como se adaptar a um mundo em constante transformação.

“Nestes quase 15 anos de operação no Brasil, a Robert Half tem o diferencial de fornecer conteúdo de qualidade aos clientes e candidatos, discutindo tendências e fornecendo dados. O Robert Half Talks é mais uma forma de levar o nosso papel consultivo a mais pessoas, com o objetivo de atender às necessidades dos nossos clientes e preparar ainda mais a força de trabalho do Brasil por meio de discussões relevantes e atuais”, afirma Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half para a América do Sul.

Com 13 episódios publicados, o podcast é quinzenal e traz um bate-papo inteligente e descontraído entre dois headhunters ou entre um headhunter e um grande nome do mercado (especialista no assunto que discutido em cada episódio).

Para celebrar os seis meses do Robert Half Talks, preparamos, neste artigo, um resumo com um link de cada um dos episódios publicados.

Ep. #1: ESG: como ele impacta na hora de contratar?

ESG

No primeiro episódio, Fernando Mantovani conversou com Carlo Pereira, diretor-executivo da Rede Brasil do Pacto Global, sobre as práticas ESG (Environmental, Social and Governance) e seus impactos na atração e retenção de talentos nas empresas.

O tema ganhou espaço a ponto de o conceito ESG já ter se consolidado como muito relevante em todo o mundo, incluindo o Brasil. Estudo da própria Robert Half indica que 83% dos candidatos a trocar de emprego consideram importante a futura empresa ter uma agenda ESG. Metade deles diz que pode ser fiel à atual empresa que tenha essas práticas no seu cotidiano.

Segundo Pereira, a promessa de uma ótima remuneração continuará sendo importante, mas isso só já não basta, porque a cabeça dos profissionais começa a mudar até na hora de decidir se envolverem em processos seletivos em busca de posições em empresas que não tragam consigo o que se chama “propósito”. Uns poucos já começam a questionar a própria participação no processo de seleção por conta disso.

O diretor do Pacto Global, braço da ONU de iniciativas voluntárias privadas para a promoção do crescimento sustentável e da cidadania, conta que ele próprio já recusou propostas de empresas que não tinham as práticas ESG. Mas admite que a crise econômica do país é capaz de atrasar esse ímpeto por embutir o receio do desemprego.

De fato, apesar de a consciência sobre a importância do tema ser crescente, o medo do desemprego acaba afastando a possibilidade de descartar um trabalho que não tenha aderência às práticas ESG.

Escute o episódio 1 no link: ESG: como ele impacta na hora de contratar? - com Carlo Pereira e Fernando Mantovani


Ep. #2: Match Perfeito na contratação

match perfeito

No episódio 2, trouxemos uma discussão que anda bastante em voga no mercado: o match perfeito. 

Uma contratação bem-sucedida é aquela que gera conexão entre empresa e candidato. Usando o termo popular, é quando “dá match” no relacionamento. Para isso acontecer, não é apenas um fator isolado — como formação ou remuneração —que pesa para o recrutador ou para o candidato. É sempre um conjunto de fatores.

Foi isso que apontou a edição de 2021 da pesquisa Match Perfeito, feita pela Robert Half em parceria com a Fundação Dom Cabral, que ouviu 714 recrutadores e 700 profissionais, sendo 351 empregados e 349 desempregados.

“O primeiro fator realçado pelos recrutadores é a experiência prévia dos candidatos. A lógica por trás disso é entender, a partir das experiências anteriores, o nível de proximidade daquele profissional com a vaga ofertada. Isso costuma reduzir o tempo de adaptação cultural do colaborador na nova empresa”, explica Paul Ferreira, diretor do Centro de Liderança da Fundação Dom Cabral.

“A decisão final, no entanto, depende de uma combinação de fatores. É isso que vai ajudar o recrutador na hora de selecionar um profissional ou não”, complementa Mário Custódio, diretor associado da Robert Half.

Escute o episódio 2 no link: Match Perfeito na contratação - com Paul Ferreira, da FDC, e Mário Custódio


Ep. #3: Guia Salarial

guia salarial

No episódio 3, falamos sobre o Guia Salarial, o projeto mais famoso que a Robert Half tem no mercado. 

A falta de remuneração competitiva está entre as cinco justificativas mais citadas pelos recrutadores e gestores de empresas para explicar a dificuldade de contratar os profissionais ideais. É isso que apontou o Guia Salarial 2022 da Robert Half.

Segundo a pesquisa, 49% dos gestores têm medo de perder seus melhores talentos no próximo ano. Além disso, 69% dos executivos acham que encontrar talentos vai ser mais desafiador em 2022.

Embora a remuneração não seja o único aspecto envolvido numa relação entre empresa e colaborador, ela ainda é um componente importante para a atração e a retenção de talentos.

“É uma lógica de oferta e demanda, que leva em consideração a quantidade de profissionais com um skill disponível versus a demanda de mercado. No final do dia, o salário conta muito”, explica Vitor Silva, branch manager da Robert Half.

Mas cuidado: oferecer um bom salário não necessariamente implica melhor poder de negociação. Depende muito das peculiaridades e do momento de cada mercado. “É o que acontece, por exemplo, em tecnologia hoje. Há uma oferta muito pequena de profissionais e o número de vagas em expansão. Isso pressiona os salários para cima nesse mercado em particular”, elucida Leonardo Berto, branch manager da Robert Half.

Escute o episódio 3 no link:: Guia Salarial - com Leonardo Berto e Vitor Silva


Ep. #4: Saúde Mental

saúde mental

No 4º episódio, abordamos o tema saúde mental, que ganhou grande destaque em relevância após o inicio da pandemia de covid-19 pelo mundo. 

Nesse período pandêmico, onde as empresas encaram uma espécie de abalo sísmico na sua forma de agir e de se relacionar, os líderes tiveram de lidar não só com as suas emoções, mas também com as do seu time. De fato, não há precedentes do profundo impacto da pandemia na área de Recursos Humanos e na saúde mental das pessoas. Mas já há quem esteja emergindo desse processo com melhores habilidades, com uma visão diferente das dificuldades e com uma enorme resiliência.

Aceitar as perdas e as mudanças e ver nesse processo o lado positivo não é fácil, mas é o caminho que muitos profissionais trilharam durante a crise do novo coronavírus. O tema foi debatido no podcast Robert Half Talks por duas especialistas no assunto: Jackie de Botton, fundadora e diretora da The School of Life Brasil, referência no ensino da inteligência emocional, e Maria Sartori, diretora de recrutamento da Robert Half

Com base nos resultados da pesquisa “Inteligência Emocional e Saúde Mental no Ambiente de Trabalho”, realizada pela Robert Half em parceria com a The School of Life, elas lembraram que a mesma pandemia que comprometeu a qualidade da saúde mental das pessoas foi, no fim do dia, um dos aspectos mais decisivos para desafiar e impulsionar esses profissionais a crescerem na adversidade.

Segundo o levantamento, a ansiedade atingiu patamares elevadíssimos e o desânimo derrubou o engajamento e a produtividade das empresas. Para se ter uma ideia, 6 em cada 10 profissionais disseram ter aumentado o seu nível de preocupação durante a pandemia. Pudera, até março de 2020, apenas 5% das posições que a Robert Half conduzia eram remotas.

A partir disso, de 80% a 100% delas, literalmente, se transformaram em home office da noite para o dia, com todo o impacto de introduzir repentinamente o trabalho na rotina familiar, embaralhando a dinâmica interpessoal cotidiana.

Escute o episódio 4 no link: Saúde Mental - com Jackie de Botton, da TSOL, e Maria Sartori


Ep. #5: Transformação Digital nas empresas brasileiras

Transformação digital e mudança cultural nas empresas

O episódio de número 5 aborda a questão da transformação digital nas empresas nacionais. 

O investimento em tecnologia realmente se paga? A pergunta pode até parecer estranha, antiquada, mas faz muito sentido se for levado em conta que a tecnologia, por si só, não é a solução de todos os problemas: falta investir no fator humano. Esta é a visão de Edvalter Becker Holz, professor da trilha de liderança e gestão de pessoas do Insper.

Sua opinião se baseia na pesquisa “Transformação Digital – Prioridades e Desafios de empresas no Brasil”, realizada pela Robert Half em parceria com o Núcleo de Estudos de Comportamento Organizacional e Gestão de Pessoas do Insper.

A pesquisa Robert Half mostrou que a cultura ainda é um entrave no dia a dia, nas práticas gerenciais e nas comunicações das lideranças, demonstrando o estágio ainda inicial da jornada de transformação digital da maioria das empresas. “Se a gente estivesse em um estágio mais avançado, o debate sobre a volta ou não ao trabalho presencial nem existiria e as pessoas já veriam como natural esse novo modelo de trabalho”, exemplifica Becker.

“É tão difícil [mudar a cultura organizacional de uma empresa] que existem organizações que resolvem montar startups para competir com elas mesmas, forçando o mercado como um todo”, comenta Caio Arnaes.

Tudo isso, indica Becker, provoca aos líderes uma reflexão de como vão lidar com a transformação cultural no processo de transformação digital, que tem uma natureza diferente e possibilita um novo ambiente social.

Escute o episódio 5 no link: Transformação Digital nas empresas brasileiras - com Edvalter Becker Holz, do Insper, e Caio Arnaes


Ep. #6: Oficeless: desafio para o RH

oficeless desafio para o rh

O futuro chegou. No episódio 6, discutimos sobre o conceito de oficeless, que há algum tempo parecia uma ideia futurista mas está cada vez mais presente na sociedade e no mercado de trabalho como um todo. 

A “onda first” ganhou em novembro mais um capítulo. O que antes estava confinado ao movimento de valorização das soluções mobile (para celulares) em detrimento de aplicações mais convencionais, como já pode ser considerado o notebook, chegou agora ao ambiente corporativo. É o conceito People-First: Remote-First, que a Movile acaba de adotar e que revela a importância de ouvir seu público interno.​

A empresa, conhecida investidora estratégica que acelera startups de tecnologia como iFood, Zoop, Sympla e PlayKids, soube ouvir os colaboradores e gerar soluções baseadas em suas necessidades.

A aceitação do regime de trabalho à distância durante a pandemia foi confirmada em uma pesquisa interna da Movile que mostrou, para o cenário pós-pandemia, o trabalho híbrido como sendo a melhor alternativa (85% dos colaboradores optaram por essa modalidade). Cerca de 20% preferiam seguir com o modelo exclusivamente remoto, e somente 5% consideraram o presencial como a melhor opção.

O resultado disso foi o lançamento na holding do Movile Way (Work Anywhere You Want), um novo modelo de jornada de trabalho. Matheus Fonseca, gerente de produtos de RH da Movile, falou sobre isso no podcast Robert Half Talks.

Em conversa com Lucas Nogueira, diretor associado da Robert Half, Fonseca afirma que a pandemia só acelerou uma mudança que iria acontecer cedo ou tarde. “A Movile e as suas empresas investidas possibilitavam o trabalho à distância mesmo antes da pandemia e estávamos já discutindo como acelerar esse modelo. Veio a pandemia, aceleramos e vimos que funcionou bem”, conta.

Escute o episódio 6 no link: Oficeless: desafio para o RH - com Matheus Fonseca, da Movile, e Lucas Nogueira


Ep. #7: Progressão de Carreira: Práticas, valores e propósito

que venha 2022

O 7º episódio abordou as principais tendências para o ano de 2022. O advento da pandemia, os efeitos práticos que isso tem no mercado de trabalho, o fenômeno da grande renúncia, sua influência no Brasil, e diversas outras tendências que a Robert Half observou nos últimos tempos. 

O mercado de trabalho não é mais o mesmo. No mundo todo, a pandemia vem deixando marcas expressivas no jeito de viver a empregabilidade a ponto de haver mais gente pedindo demissão espontaneamente do que sendo demitida pelas empresas. Com isso, a retenção de talentos, por parte das empresas, e o plano de carreira, do ponto de vista dos profissionais, têm desafiado o novo mercado.

“É cedo para dizer se a demissão voluntária é uma tendência, mas os dados oficiais [do Caged] demonstram que isso vem acontecendo. Depois de momentos agudos, é normal esperar mudanças comportamentais. Difícil determinar todas as razões, que podem ser o objetivo de seguir uma carreira nova, mudar o estilo de vida, alguma insatisfação ou outra coisa”, analisou Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half na América do Sul.

Mantovani participou do podcast Robert Half Talks que teve como convidado especial o CEO da empresa de locação de equipamentos de TI Simpress, Vittorio Danesi.

“Outro dado concreto é que encontrar talentos no mercado é um desafio. Nessa relação de empresas buscando talentos e profissionais buscando oportunidades, as empresas têm de fazer a lição de casa de descobrir onde estariam falhando em termos de turnover excessivo”, completou Mantovani.

“Todo ser humano tende a criar sua zona de conforto. A mudança que a gente observou com a vinda da pandemia foi absurdamente radical. Meses depois, a gente passa a sofrer novamente as mudanças, mas as pessoas descobriram que podiam viver rotinas que antes não conheciam. Agora que chegou a hora de se reorganizar para viver o novo normal, que ninguém sabe qual é o modelo ideal, a gente está pedindo a essas pessoas para se readaptar mais uma vez”, ponderou Danesi.

Escute o episódio 7 no link: Que venha 2022 - com Vittorio Danesi, da Simpress, e Fernando Mantovani


Ep. #8: Diversidade e Inclusão

diversidade e inclusão

No episódio 8 abordamos outra questão que cada vez ganha mais relevância e reconhecimento: diversidade e inclusão. Como construir uma sociedade mais inclusiva e ampliar as oportunidades a todos? 

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) reconhece na maioria das empresas no Brasil uma preocupação em ampliar a diversidade entre seus colaboradores, mas também que elas enfrentam grandes desafios para promover a real inclusão.

Segundo a pesquisa “Diversidade Aprendiz”, promovida pela OIT, Somos Diversidade e Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS Brasil (UNAIDS Brasil), os grupos mais bem representados dentro das empresas são: LGBQIA+ (45,54%), negro (32,52%) e população de baixa renda (30,77%). No extremo oposto, as pessoas egressas do sistema penitenciário (99%), os migrantes (96,36%) e os transexuais (93,33%) são os que sofrem mais para garantir uma colocação.

“O tema é importante pelo simples fato de que é um dever nosso promover um ambiente que seja respeitoso, seguro, saudável e com oportunidades”, disse Denise Brito, responsável pelas áreas de Diversidade, Equidade, Inclusão e Comunicação Interna da Sodexo, em sua participação sobre o assunto no podcast Robert Half Talks.

“A questão social da diversidade e inclusão é muito relevante. Por muito tempo, as pessoas não tinham voz, e hoje é muito importante que indivíduos e empresas deem espaço para quem não teve oportunidade”, completou Débora Ribeiro, gerente de Parcerias Estratégicas da Robert Half.

Segundo as duas, tão comum quanto perceber empresas que querem contratar pessoas diversas é ouvir delas queixas de que não conseguem preencher as vagas.

Escute o episódio 8 no link: Diversidade e Inclusão - Denise Brito, da Sodexo Débora Ribeiro


Ep. #9: Mentiras no Currículo

mentiras no currículo

Mentira não tem longevidade. Lembre-se sempre disso. E para mostrar os efeitos causados pela mentira no mercado, e nas relações de trabalho, o 9º episódio do Robert Half Talks abordou esse tema, tão delicado e necessário. Dois especialistas da Robert Half falaram sobre isso nesta edição: Amanda Adami, branch manager em Campinas (SP), e Thiago Zuppo, team leader de Belo Horizonte (MG). Eles contaram que é importante saber que os dados do currículo são apenas um ponto de partida e que sempre pode haver uma segunda checagem. 

Uma das informações falsas mais comuns de se encontrar em um currículo diz respeito ao nível de fluência em uma segunda língua. O tabu do inglês (e de outros idiomas) continua aterrorizando muitos candidatos e, como dizem por aí, “o papel aceita tudo”. Mentir pode até garantir mais entrevistas, mas não o emprego e, pior, pode afastar o profissional de novas oportunidades, pois, no mundo do recrutamento, o “detector de mentiras” está cada vez mais em alerta, fazendo com que os candidatos que exageram, distorcem, ocultam ou mesmo mentem nos currículos e entrevistas sejam desmascarados e descartados da seleção. 

A capacidade de encontrar incongruências entre as informações prestadas pelo candidato e a realidade pode fazer um estrago na credibilidade e fechar portas para o profissional. A mentira no currículo lidera a lista de motivos para eliminar o indivíduo do processo, com 35% dos casos, segundo o Índice de Confiança da Robert Half (ICRH). O segundo lugar (20%) é falar mal da empresa anterior. 

Escute o episódio 9 no link: Mentiras no Currículo - Amanda Adami e Thiago Zuppo (Robert Half)


Ep. #10: Dia Internacional da Mulher

mulheres

A situação está melhorando, mas ainda estamos longe do ideal. Pensando nisso, preparamos um episódio especial, de número 10, sobre o Dia Internacional da Mulher. O episódio recebeu como convidada especial a empreendedora social Tatiana Monteiro de Barros. Ela é uma das fundadoras do UniãoBR, movimento voluntário da sociedade brasileira, sem envolvimento político, para fortalecer o combate aos efeitos da pandemia do novo coronavírus no Brasil.

Há muito trabalho a ser feito para que a mulher iguale a representatividade masculina no mercado de trabalho. Embora os avanços sejam inegáveis, ainda há resistência em relação à valorização da mulher no ambiente profissional. Além disso, existe uma percepção de que as mulheres colocam a carreira em segundo plano, mas isso não é verdade. Essa visão distorcida foi um dos temas debatidos no podcast Robert Half Talks dedicado ao Dia Internacional da Mulher.

Um estudo da Robert Half recém feito em parceria com o Instituto Insper quebra o mito de que a mulher não tem ambição de crescer na carreira. “Os dados mostram que elas têm as mesmas motivações que eles para buscarem uma promoção e até para chegarem a um cargo de liderança. Mas elas ainda precisam se provar”, diz Maria Sartori, diretora associada da Robert Half, que também falou ao podcast.

Para ela, a quebra dos padrões patriarcais da sociedade vão acontecendo aos poucos e o tema vai penetrando no dia a dia das empresas. Na pesquisa “Diversidade e Inclusão”, da Robert Half, o item “Mulheres da liderança” foi abordado por 68% da amostra, liderando o ranking dos assuntos de diversidade mais discutidos nas corporações.

“Existe de fato uma melhora no Brasil todo em termos de mulheres trabalhando, e isso acontece em diferentes níveis. Na população economicamente ativa, o número pode até superar o de homens. No entanto, a gente sabe que tem muito trabalho a ser feito”, diz Maria.​

Escute o episódio 10 no link: Dia Internacional da Mulher - Flavia Alencastro, Maria Sartori (Robert Half) e Tatiana Monteiro de Barros (UniaoBR) 


Ep. #11: Dia Internacional da Felicidade

Dia da Feclidade

Você é feliz no seu trabalho? Isso é importante para você? Até que ponto o bem-estar emocional no ambiente corporativo pode realmente melhorar o desempenho profissional das pessoas? Confira no episódio de número 11 do Robert Half Talks. Para responder a essas questões, nós chamamos a Renata Rivetti, diretora da consultoria Reconnect Happiness at Work, especializada em felicidade corporativa e liderança positiva no trabalho, que bateu um papo sobre o assunto com a gerente de recrutamento da Robert Half, Erika Moraes.

“Existe uma falta de consciência do que é felicidade. As pessoas pensam muito em felicidade na vida pessoal, em comprar coisas. Nas empresas, é a mesma coisa. Elas acreditam que é dar benefícios, fazer festa, dar canecas com a logo da empresa. Sem isso, as pessoas reclamam. Mas isso não traz a felicidade”, afirma Renata.

E motivos para promover pessoas felizes também no trabalho não faltam: um profissional feliz e realizado tem sucesso e entrega até 80% mais desempenho que outro triste e amargurado.

Segundo ela, uma pesquisa da Robert Half mostrou que a felicidade no trabalho tem a ver com dois grandes fatores. Primeiro, as relações estabelecidas no trabalho, que dão segurança psicológica e reconhecimento e valorização das pessoas e resultam em relações mais empáticas. Segundo, o gosto pelo que se faz, em ter um trabalho interessante e se sentir desafiado.

Escute o episódio 11 no link: Dia Internacional da Felicidade - Érika Moraes (Robert Half) e Renata Rivetti (Reconnect Happines at Work) 


Ep. #12: Tendências em Benefícios

tendencias em beneficios

A pandemia da covid-19 também escancarou outro aspecto importante, além do trabalho híbrido e das novas formas de trabalho, emprego e contrato: a flexibilidae dos benefícios. No episódio 12 do podcast, abordamos essa questão. Para falar sobre o assunto, chamamos Cesário Nakamura, presidente da Alelo, empresa de cartões de benefícios, como vale-refeição e vale-combustível e Marcela Esteves, gerente sênior responsável por Finanças e RH da Robert Half, para conversarem sobre o assunto. 

Apenas 2% das empresas brasileiras têm alguma forma de benefícios estruturados flexíveis, de acordo com a 30ª Pesquisa de Benefícios Corporativos, da Mercer Marsh Benefícios, realizada em 2021, com 737 corporações de todo o país. Mesmo assim, ainda que o número de companhias que hoje adotem esse modelo seja pequeno no Brasil, o potencial de crescimento é enorme e coloca uma luz sobre esse mercado de benefícios voltados para os colaboradores.

A pesquisa da Mercer Marsh revelou que as intenções de implantação de um modelo flexível de benefícios estruturados foram potencializadas de forma expressiva pela pandemia em 2021, saltando de 17% em 2019 para 48% em 2021 – em 2017, este percentual era de apenas 12%. Segundo o levantamento, a satisfação das necessidades individuais dos empregados subiu de quinta colocação em 2019 para segundo, no ano passado.

​Cesário afirmou que essas mudanças na verdade já haviam começado antes, estimulada pelo comportamento das novas gerações – embora a pesquisa de 2017 mostrasse que apenas 12% das empresas tinham intenção de implantar um modelo flexível. “A turma mais jovem já demonstrava vontade de benefícios diferenciados. A pandemia só acabou acelerando as mudanças”, avalia. Segundo ele, um benefício típico que surgiu durante esta fase foi o auxílio internet, para pagar as despesas do profissional com banda larga no período de home office, além de outros materiais de escritório.

Marcela Esteves concorda: “Com certeza, é um desafio de gestão fazer isso, porque claramente é a preferência da grande maioria dos profissionais ter benefícios mais customizáveis. Não são todas as empresas que estão aptas ou acostumadas com esse tipo de tema”, afirmou também participou do episódio do podcast. Para ela, as empresas precisam encarar essa realidade, inclusive para ter sucesso na atração e retenção de talentos.

Escute o episódio 12 no link: Tendências em Benefícios - Marcela Esteves (Robert Half) e Cesário Nakamura (Alelo) 


Ep. #13: Mitos e Verdades do Recrutamento

mitos e verdades

O episódio 13, destacou os principais mitos e verdades do recrutamento e contou com Alexandre Attauah, vice-presidente de Parcerias Estratégicas da Robert Half, e Carolina Cabral, diretora de Mercado da empresa, que falaram de forma prática e descontraída sobre o assunto. 

processo seletivo é um ponto de partida crucial do mercado. E essa etapa reflete o clima do mundo do trabalho, que é um organismo vivo passível de influências de todos os lados. Algumas vezes, o mercado está saudável e muito atuante; em outras, mais pacato e receoso. Com tamanha capacidade de se adaptar a novos cenários, muitas vezes fica difícil entender a situação vigente, e alguns mitos vão sendo criados ao longo do tempo. Certos “fantasmas”, inclusive, permanecem no imaginário das pessoas por um bom tempo.

Escute o episódio 13 no link: Mitos e verdades do recrutamento - Alexandre Attauah e Carolina Cabral (Robert Half)


Ep. #14: Universidades X Mercado de Trabalho

universidades x mercado de trabalho

O episódio 14 discutiu a relação entre as universidades e as empresas. O quão esta relação pode beneficiar as duas partes e o que precisa ser melhorado em relação a este tipo de troca de informações. 

Academia e mercado sempre viveram em casas separadas no Brasil. A despeito de inúmeros exemplos de sinergia total entre os dois na Europa e, sobretudo, nos Estados Unidos, no Brasil parece haver um pudor, uma espécie de preconceito mútuo, que impede a consolidação de um casamento duradouro. A percepção é de que isso precisa ser superado e que já há luz no fim do túnel.

Carlos Netto, professor e superintendente do Centro de Educação a Distância (CEDaD) da Universidade Presbiteriana Mackenzie, conversou com Leonardo Berto, branch manager da Robert Half sobre as principais estratégias para tornar esse "gap" cada vez menor entre o que é ensinado nas universidades o que é praticado no mercado. 

“Culturalmente, as empresas enxergam no MBA uma qualidade técnica que é muito valorizada, além do networking. Mas existem grupos que incentivam os mestrados e buscam se diferenciar com projetos que passam pela qualidade de seus processos, o que tem a ver com a revisão dos procedimentos e negócios. A forma como desenvolver estratégias de pesquisa e desenvolvimento para um novo produto ou negócio passa por pesquisa”, pondera Berto.

Carlos, por sua vez, afirma: "Essa relação entre universidade e empresa é fundamental para que tenhamos um país com um repertório melhor, com um senso de valor melhor e melhor resultado"

Escute o episódio 14 no link: Universidades X Mercado de Trabalho - Prof. Carlos Netto (Mackenzie) e Leonardo Berto (Robert Half)


Ep. #15: Filhos no Currículo

filhos no CV

No episódio 15 rolou um bate-papo super legal entre a fundadora da Filhos no Currículo, Michelle Levy Terni e a nossa gerente sênior de Tecnologia e Legal em São Paulo, Mariana Horno, sobre maternidade e mercado de trabalho. 

O papo é especialmente de mãe para filho. São milhões delas que precisam (e querem) manter seus filhos e conciliar com o trabalho. As agruras dessa jornada dupla têm sido cada vez mais notadas pelas empresas, que não conseguem mais fechar os olhos para as características próprias desse tipo de situação.

“Elas perceberam que não dá para desligar a chavinha da vida pessoal e ligar apenas a da vida profissional”, ressalta Michelle Terni, CEO e co-fundadora da consultoria de impacto Filhos no Currículo.

“É um grande desafio fazer a inclusão. É um tema complexo, mas, ao mesmo tempo, agrega muito valor. Na Robert Half, 58% do quadro de profissionais são mulheres. Delas, temos 31% mães”, afirma Mariana, que se diz “gerente e mãe do Henrique, de 5 anos”.

Para ela, a mudança de chave não depende só da mãe, mas das pessoas no entorno. “É uma questão coletiva”, diz.

Praticamente metade das mulheres saem ou ‘são saídas’ do mercado de trabalho até dois anos depois da chegada dos filhos. É metade da força de trabalho. Imagina a quantidade de talentos que nós treinamos e que saem do mercado! O que podemos fazer para que toda essa potência que nasce na gente agregue na nossa carreira?”, questiona Michelle, que é mãe de Tom e Alex.

Ela lembra que o próprio exercício da parentalidade agrega muitas habilidades boas para o mercado de trabalho e que evadem das organizações todos os dias.

Não deixe de conferir esse episódio!

Escute o episódio 15 no link: Filhos no Currículo - Michelle Terni (Filhos no Currículo) e Mariana Horno (Robert Half)


Ep. #16: Como lidar com a síndrome do impostor

sindrome do impostor

Você já ouviu falar em Síndrome do Impostor?

E aquela percepção de que “a casa caiu” porque finalmente perceberam que você não é bom o bastante, de que as pessoas estariam prestes a descobrir que você não é capaz, é muito mais comum do que se imagina. Conhecida como síndrome do impostor, essa sensação acontece com muita gente.

Apesar de ainda não ser considerado um transtorno psicológico pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o problema assombra mais de 70% das pessoas pelo menos alguma vez na vida.

No episódio 16 do Robert Half Talks, Henrique Bueno, CEO do Wholebeing Institute, um respeitado instituto global de ensino da Psicologia Positiva, contou que ele mesmo, sempre que passava por uma avaliação de desempenho, dizia para a esposa que agora iriam descobrir sua incapacidade e lhe mandar embora. “Aí, eu passava pela avaliação e era promovido.”

“É uma sensação estranha. A gente não percebe nossas qualidades, nossas entregas e sente que a qualquer momento vão perceber que não deveríamos estar lá”, justificou.

Maria Sartori, diretora associada da Robert Half, disse que 100% dos profissionais com quem já teve oportunidade de conversar se sentiram impostores em algum momento. “Isso causa uma ansiedade altíssima, que acaba comprometendo a performance. É inevitável”, afirmou.

Escute o episódio e saiba mais sobre essa síndrome tão comum atualmente. 

Escute o episódio 16 no link: Síndrome do Impostor - Henrique Bueno (Wholebeing Institute Brasil) e Maria Sartori (Robert Half)


Ep. #17: Infoxicação

infoxicação

Infoxicação, ou infotoxicação, significa a "intoxicação provocada pelo excesso de informações". Cada vez mais comum, na era da informação, já que estamos com um smartphone conectado à internet 24 horas por dia em nossas mãos e fica difícil fugir do excesso de informações e estímulos. 

Segundo o físico espanhol Alfons Cornella, que cunhou o termo em 1996, outro fator típico da infoxicação é o excessivo consumo de energia mental necessário para a assimilação de tantos novos dados, acima da capacidade do cérebro humano de os suportar.

Em mais um episódio do podcast Robert Half Talks, chamamos o especialista Luciano Pires, fundador do podcast Café Brasil para falar sobre o assunto. “Hoje, a discussão não é mais uma questão de quantidade, mas da qualidade da informação, aquela coisa do viés, da fake news, da informação manipulada”, comenta. Para ele, o foco é “escapar da informação venenosa, mais do que do volume de informação”.

Vitor Silverio, gerente de Parcerias Estratégicas da Robert Half, lembra que em apenas dois dias circula no Google o mesmo volume de informações que se gerou desde o início da civilização até 2003. “Só sobre infoxicação, o Google tem 14 páginas”, comenta.

Especialistas da Universidade de Berna apresentaram na Mostra da Comunicação de Berna na Suíça (2012) que um ser humano teria a capacidade máxima de ler 350 páginas por dia. Entretanto, o volume de informações recebidas diariamente via internet, redes sociais, WhatsApp, e-mails, revistas, jornais, rádio, televisão é de cerca de 7.355 gigas, o que equivale a bilhões de livros.

Diante disso, Pires diz que tenta trabalhar o “fitness intelectual”, ou seja, enriquecer o repertório das pessoas e ajudá-las a refinar a capacidade de julgamento e tomada de decisão.

“A base disso tudo é gerar filtros, para o que merece atenção”, diz. Ele aponta uma mudança significativa que muitos não perceberam: quase nenhuma história contada atualmente tem como objetivo trazer alguma “moral” no final.

“Nós estamos a um passo de não acreditar mais nem nas imagens. Com uma pequena edição, a gente transforma a realidade. É preciso desenvolver uma certa malandragem, usar uns truques para desenvolver alguns filtros e ter, principalmente, bom senso”, comenta.

Saiba mais nesse episódio super especial do nosso podcast!

Escute o episódio 17 no link: Infoxicação - Luciano Pires (Café Brasil) e Vitor Silvério (Robert Half)


Ep. #18: Motivações para a Liderança

motivacoes para a lideranca

Quem tem medo de crescer? O que freia o ímpeto natural de querer se desenvolver? Por que isso acontece, se uma promoção no trabalho é associada geralmente a algo positivo e desejado, vindo acompanhada de maiores salários, prestígio, autonomia e chances de autorrealização?

A Pesquisa sobre os Desafios do Pipeline de Liderança, lançada pelo Insper em parceria com a Robert Half, tenta desvendar esse fenômeno. 

O episódio 18 do podcast Robert Half Talks traz uma conversa com Tatiana Iwai, professora e pesquisadora de comportamento e liderança do Insper, e Mario Custódio, diretor da área de Recrutamento de Executivos da Robert Half sobre os principais desafios em motivar profissionais para papeis de liderança. 

As dúvidas sobre a própria competência para exercer uma nova função, mais complexa, e em relação ao controle da sua vida pessoal são os dois fatores iniciais que mais apareceram no relatório. O tema é recorrente. Tanto que uma pesquisa publicada pela Harvard Business Review, com 3.625 profissionais de diversas posições hierárquicas de empresas de tamanhos e indústrias diferentes, relevou que somente 34% da amostra reportou buscar posições de liderança e apenas 7% indicou buscar ascender a uma posição no C-level. 

“Esses medos realmente existem e acompanham o profissional ao longo de toda a sua trajetória. Quando essas preocupações aparecem, tendem a impedir uma ação mais proativa de buscar ascensão”, afirma Tatiana.

Na solução desses medos, o autoconhecimento é extremamente relevante. “Sem se conhecer, talvez a pessoa não admite seu erro por achar que não está errada”, diz Custódio. “Feedbacks sinceros e honestos, em avaliações de desempenho, são quase que um presente [para o colaborador]. A pessoa tem de parar e entender isso”, afirma. “Às vezes, é um processo doloroso, nada trivial”, completa Tatiana.

Para ela, um tabu pode dificultar a compreensão, e a superação disso passaria por um processo de mentoria. “A gente normaliza a ideia de que as preocupações são legítimas. Em sessões de mentoria, a gente passa a elaborar melhor isso e a superar as barreiras”, admite.

Escute o episódio 18 no link: Motivações para a Liderança - Tatiana Iwai (Insper) e Mário Custódio (Robert Half)


Ep. #19: Novas formas de trabalho

novas formas de trabalho

Modelos de trabalho híbrido, presencial ou remoto… Parece que muita coisa mudou no mercado, nos últimos dois anos, e acredite: muita coisa mudou nesse curto intervalo de tempo.

A pandemia da Covid-19 foi a grande responsável por isso. Afinal de contas, a necessidade de isolamento social forçou muitas empresas a repensarem e inovar nos seus respectivos modelos de trabalho para permanecerem ativas e funcionais durante esse período.

Por isso, reunimos Daniel Luz, CGO da Miranos, e Lucas Nogueira, diretor associado da Robert Half, para um produtivo bate-papo que visa analisar o futuro do trabalho. 

Luz, que atua na Miranos — uma plataforma de gestão estratégica de pessoas —, tem avaliado constantemente os impactos da pandemia nas relações de trabalho.

E a mudança no comportamento das pessoas (e das empresas) foi perceptível. Por exemplo: quase 70% das pessoas preferem o modelo home office. Algo que organizações têm se desafiado para avaliar a possibilidade de manter o modelo permanentemente ou apenas durante o período emergencial da pandemia.

Por sua vez, Nogueira lembra que o mercado está em constante transformação e nada deve ser descartado ainda. Afinal, desde o advento da transformação digital, tudo tem se metamorfoseado constantemente: as tecnologias, as gerações profissionais e as demandas do mercado.

Escute o episódio 19 no link: Motivações para a Liderança - Daniel Luz (Miranos) e Lucas Nogueira (Robert Half)


Ep. #20: Neurodiversidade

novas formas de trabalho

Neurodiversidade: um assunto que ainda carece de amplo conhecimento geral, do mercado, para inserir-se e ser bem recebido. Afinal de contas, quando falamos em inclusão e acessibilidade, existem excelentes ações e também pouco conhecimento sobre o assunto, como um contrapeso.

Daí, a necessidade de aprofundar e afalar abertamente sobre o tema. É por isso que, em mais um episódio do podcast da Robert Half, nos reunimos com quem tem muito a tratar sobre o assunto.

Como é o caso da Christine da Silva Schröeder, pesquisadora e professora da UFRGS, e da Débora Ribeiro, Gerente de Parcerias Estratégicas da Robert Half. Veja, abaixo, os principais pontos levantados nessa produtiva discussão sobre neurodiversidade!

Embora existam conceituações diversas sobre o assunto, a neurodiversidade pode ser definida a partir do princípio de que as pessoas neurodivergentes não precisam ser tratadas, curadas e tampouco isoladas da sociedade. Elas precisam, sim, de compreensão.

Nesse sentido, Christine reforça o peso de todas as diferenças que as pessoas carregam em seus próprios cérebros. “Somos todos neurodiversos” porque temos individuais concepções (ainda que similares ou não) de pensar e sentir 

O mesmo vale para quem vive no espectro do autismo e quem é portador de TDAH e dislexia, entre outros. E sabe qual é a importância principal de discutir isso, atualmente? Entre 1 e 2% dos brasileiros se enquadram no autismo — mais ou menos dois milhões de pessoas.

Outro dado curioso e preocupante: 85% dos autistas no país estão afastados do mercado de trabalho, atualmente. Muitas pessoas que poderiam, em vez disso, contribuir com atividades diversas e em qualquer ramo de atuação. Confira o episódio sobre esse assunto tão importante e ainda pouco discutido no mercado de trabalho. 

Escute o episódio 20 no link: Neurodiversidade - Christine da Silva Schröeder (UFRGS) e Debora Ribeiro (Robert Half)


Ep. #21: Síndrome de Burnout

Sindrome de Burnout

Existem motivos de sobra para entender o que é burnout e como ele afeta as pessoas.

Atualmente, ele afeta 32% da população economicamente ativa. No Brasil, especificamente, o distúrbio está presente em 1 a cada 3 profissionais.

Além de alarmante, a estatística mostra que é hora de dar a devida atenção aos sintomas do burnout e às melhores práticas para combater, abertamente, o problema.

Esse foi, inclusive, o assunto de mais um episódio do nosso podcast, em que recebemos Rui Brandão, CEO e fundador do Zenklub, e a Érika Moraes, Branch Manager da Robert Half

Mas o que é burnout? Brandão começa analisando o burnout como um “estado de esgotamento nervoso — físico e mental — derivado de condições profissionais”.

Rui também destaca que a condição não acontece da noite para o dia, mas evolui através de três estágios bem definidos:

estágio 1: sobrecarga, com um sentimento constante de cansaço, frustração e estresse;
estágio 2: evolui a partir do acúmulo dos sintomas acima, causando a mudança de comportamento e hábitos (como alteração no sono, no apetite e no aspecto emocional);
estágio 3: é a somatização dos quadros acima, gerando a exaustão física e mental.

Vale ficar de olho, contudo, que a síndrome de burnout se sustenta por meio da cronicidade desses sintomas. Não se deve confundir com um caso pontual de estresse, por exemplo. Daí, a importância em analisar a situação e as circunstâncias em torno da angústia sentida. Escute o episódio e aprenda mais sobre a síndrome e o que pode ser feito para atenuá-la. 

Escute o episódio 21 no link: Síndrome de Burnout - Rui Brandão (Zenklub) e Érika Moraes (Robert Half)

 


Ep. #22: Incorporando New-Hires na cultura da empresa 

New Hires - Robert Half

As new hires — ou novas contratações — demandam muito planejamento para garantir precisão nas escolhas do setor de RH e dos gestores de cada departamento. E mesmo assim, a tomada de decisão nem sempre reflete a assertividade diagnosticada ao longo do processo seletivo.

É importante analisar, aqui, o quanto esse é um problema comum e do qual ninguém tem a resposta definitiva para solucioná-lo. Mas é possível, sim, minimizar essa ocorrência que gera prejuízos múltiplos de recursos, como tempo e a própria produtividade da organização em si. E dos profissionais, claro.

Para entender melhor como avaliar o trabalho de new hires nas empresas, no episódio do podcast da Robert Half nós conversamos com Eduardo Carmello, CEO e fundador da Entheusiasmos Consultoria — e com Glauco Benatti, gerente de desenvolvimento da Robert Half.

Quer saber um pouco mais sobre o assunto e entender o impacto dos new hires nas organizações, e como trabalhar para agregar assertividade ao processo seletivo? Clique aqui e ouça o episódio de nosso podcast na íntegra!

Escute o episódio 22 no link: New-Hires - Eduardo Carmello (Entheusiasmos Consultoria) e Glauco Benatti (Robert Half)