Confira como será o futuro do trabalho remoto

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A COVID-19 foi um grande acontecimento mundial e teve impacto em diversas áreas, principalmente na profissional. Por conta da necessidade de isolamento social para reduzir a contaminação pelo vírus, muitas empresas adotaram o home office para dar continuidade aos serviços com a adoção do trabalho remoto.

Contudo, com a vacinação chegando aos poucos a toda a população e as medidas de isolamento sendo reduzidas, como ficará o trabalho remoto pós pandemia? Muitas tendências que surgiram nesse período de crise continuarão nos próximos anos e outras serão adaptadas e melhoradas para acompanhar as mudanças na sociedade.

Quer saber quais são as tendências para o trabalho remoto? Acompanhe o conteúdo, a seguir!

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Entenda o futuro e as tendências do trabalho remoto

O futuro do trabalho remoto é um mercado sem fronteiras: abre novas opções de emprego para os brasileiros, tanto em outras cidades e estados do país quanto fora do Brasil. Segundo a Robert Half, 91% dos profissionais entrevistados trabalhariam remotamente em uma empresa sediada em outra cidade/região do Brasil ou em outro país.

Além disso, de acordo com a pesquisa, a área com as melhores perspectivas é a da tecnologia, dada a escassez de talentos e a facilidade de adaptação ao trabalho remoto. 

Sendo assim, a projeção do trabalho remoto dependerá de como as empresas vão definir seus modos de atuação nesse novo contexto pós pandemia. Porém, alguns aspectos podem ser listados, como veremos a seguir.

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Revisão das políticas de trabalho nas corporações

O trabalho remoto foi um aspecto importante para as corporações começarem a revisar suas políticas internas, garantindo uma infraestrutura mínima para seus empregados durante o período de pandemia.

Isso porque o modelo de home office traz diversos desafios como: ruídos de comunicação, menor engajamento do time, falta de criatividade, motivação e criatividade — sem contar com as emoções que acompanham a pandemia, como medo e ansiedade. 

Por conta disso, foi preciso adaptar os modelos de trabalho, os quais proporcionam vantagens como: contratação remota, flexibilidade para organização dos horários, transformação e educação digital, maior organização das tarefas, entre outros aspectos. 

Desse modo, a previsão é que o trabalho remoto pós pandemia tenha suas políticas sempre revisadas pelas empresas, tornando-se um processo de evolução essencial para as organizações, com a finalidade de garantir a segurança, saúde, colaboração, unicidade e eficiência das equipes do negócio.​

Índice de Confiança Robert Half​ ​

O ICRH monitora o sentimento de recrutadores, profissionais empregados e desempregados com relação ao mercado de trabalho e economia atualmente e para os próximos seis meses.​ ​

Trabalho híbrido

Como dissemos, com o trabalho presencial sendo impossibilitado para diversos setores na pandemia, as empresas tiveram que adotar o trabalho remoto. O que, a princípio, era apenas algo temporário, se tornou um modelo duradouro, já que as organizações tiveram que investir cada vez mais para manter os negócios em andamento através do meio digital. 

A previsão é que o trabalho pós pandemia volte para o modelo presencial, mas não da maneira com a qual estávamos acostumados. Segundo o Guia Salarial da Robert Half, 63% dos entrevistados preferem trabalhar no modelo híbrido em 2022. Para 38% dos entrevistados, caso a empresa não ofereça ao menos uma opção parcialmente remota, procurariam um novo emprego. 

Por conta disso, cerca de 49% dos executivos entrevistados têm receio de perder algum talento no próximo ano. Esses dados mostram com clareza que o trabalho presencial aliado ao remoto deve continuar no futuro. Ou seja, alguns dias os colaboradores estarão no escritório e, em outros, estarão trabalhando de forma remota.

Flexibilização das empresas e dos contratados

A pandemia obrigou as empresas, colaboradores e até a lei trabalhista a serem mais flexíveis com o objetivo de manterem a saúde e segurança nos locais de trabalho. Desse modo, é possível ter mais produtividade e melhorar o desempenho entre os contratados. O home office integral ou parcial, a flexibilização dos horários ou até redução da jornada foram algumas das adaptações que surgiram durante o período. 

O fato é que as empresas não poderão abrir mão de serem mais flexíveis no futuro, o que trará ganhos para ambos os lados. Nesse contexto, a flexibilidade é a liberdade de escolha do profissional sobre quando, onde e de que forma exercerá suas funções e entregará os resultados esperados no trabalho remoto pós pandemia, desde que tenha o alinhamento devido com o seu superior.

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Preocupação com a saúde e experiência do colaborador

A necessidade do distanciamento social trouxe duas situações no mundo profissional: empresas que reconheceram a crise e priorizaram a saúde, bem-estar e qualidade de vida de seus colaboradores, e organizações que pressionaram ainda mais seus contratados a trabalharem em condições precárias e de alto risco.

A segunda situação foi bastante criticada e muitas empresas perceberam uma diminuição na produtividade e aumento na rotatividade. Portanto, as relações entre colaboradores e organizações devem receber mais atenção nos próximos anos. Afinal, o tratamento dado aos funcionários tem impacto direto na imagem da corporação e no retorno sobre o investimento na saúde e experiência do indivíduo.

A pandemia reforçou a importância das preocupações com o ser humano. Dessa forma, a tendência é que as companhias acompanhem cada colaborador de forma individual, e não coletiva, no futuro.

Aprendizado constante

A necessidade de aprendizado para o desenvolvimento constante foi um dos principais aspectos profissionais destacados no período pandêmico. Isso porque a capacidade de se reinventar para se adaptar foram tão relevantes quanto um diploma universitário durante esse período.

Nesse sentido, as soft skills têm um papel importante, pois as habilidades mais pedidas no mercado, e que terão destaque no futuro são: colaboração, ética, empatia, liderança e, principalmente, resiliência na busca por sobreviver e se destacar diante de um mercado mutável e competitivo.

Além disso, a tendência é que as empresas invistam no upskilling (aprimoramento) e reskilling (requalificação) para capacitar os profissionais tanto em questões emocionais e de relacionamento interpessoal, quanto para lidar com os desafios de gestão e liderança. Certamente isto será fundamental para complementar os planos de progressão de carreira no contexto do trabalho remoto pós pandemia.

Portanto, ter atenção a esses pontos é fundamental para as empresas se adaptarem da melhor maneira nesta nova fase. O trabalho remoto será desafiador, com novos padrões e processos, no entanto, também será mais humano, cooperativo e voltado para o bem-estar tanto do colaborador quanto da empresa, proporcionando ganhos para todos.

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O que muda com a chegada do 5G ao Brasil?

O 5G acaba de chegar ao Brasil e a capital federal, Brasília, foi a escolhida para receber a versão considerada "pura", com maior velocidade e operando na frequência de 3.5 megahertz. A tecnologia já estava parcialmente disponível na versão 5G DSS, mais limitada, que funcionava na mesma frequência da tecnologia 4G e era um tipo de transição entre a quarta e a quinta geração. De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), quatro outras capitais vão receber a tecnologia em uma segunda etapa: São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e João Pessoa.

As datas ainda não estão definidas, mas o prazo para que todas as capitais brasileiras tenham a tecnologia ativada é 29 de setembro de 2022. Com ela, teremos mais velocidade para baixar e enviar arquivos, além de mais estabilidade na conexão e tempo de resposta menor entre diferentes dispositivos. A chamada "Internet das Coisas" sairá do papel e se tornará mais recorrente, com muitos objetos conectados ao mesmo tempo: carros, celulares, relógios, semáforos, eletrodomésticos e diversas outras máquinas.

A velocidade é 100 vezes maior do que a da tecnologia 4G, possibilitando uma conexão estável em lugares remotos (quando for implementada fora das capitais) e melhorando o acesso ao teletrabalho. Outras aplicações interessantes da operação remota de equipamentos, pensando em novas formas de trabalho, revolucionam vários setores importantes como mobilidade (carros autônomos e prevenção de acidentes), telemedicina avançada (realização de cirurgias complicadas à distância), agropecuária e indústria (permitindo a operação de maquinário remotamente). Além disso, iniciativas como realidade virtual e metaverso ficarão cada vez mais móveis e fáceis de acessar devido ao alto volume de dados exigido.

 

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BENEFÍCIOS PRÉ E PÓS COVID-19: O QUE MUDOU?

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