Por Fernando Mantovani

Atualmente, recorde mundial de salto em altura é do cubano Javier Sotomayor. Em 1993, o atleta atingiu a marcar de 2,43m. Já na categoria feminina, a dona do maior salto é a búlgara Stefka Kostadinova. Seu salto atingiu 2,09m, em 1987. Desde então, diversos desportistas tentam incansavelmente superar esses números.

O ambiente de competição não é fácil, mesmo para bons competidores. Ansiedade, nervosismo, pressão dos torcedores e da mídia podem acabar abalando o emocional e impedindo que eles atinjam seu objetivo. Não é preciso bater recorde para conquistar uma medalha de ouro. Basta que você seja melhor que seu adversário. Mas o melhor dos atletas não é movido simplesmente pelo metal reluzente. O que ele mais deseja é a superação, ir além dos limites impostos. Esse é o perfil daqueles que batem recordes.

Em cenários incertos, frequentemente ouvimos cobranças de que, tal qual no salto em altura, é preciso subir a régua. Metas cada vez mais agressivas impõem uma pesada pressão sobre os profissionais. Como atingi-las se o mercado está difícil, a empresas estão demitindo, há instabilidade? Sim, existe tudo isso e mesmo assim você precisará saltar mais alto. Ir para o trabalho e pensar somente nos problemas internos e externos à sua atividade não o ajudarão. Confie nas suas habilidades e conhecimentos para mudar a estratégia e encontrar um caminho alternativo.

Alguns podem achar que a expressão “onde há crise, há oportunidades” não passa de uma lenda no mundo dos negócios. Mas o mercado está cheio de exemplos que provam o contrário. Entretanto, dificilmente, um discurso repetitivo e mecânico trará o resultado desejado. É preciso inovar. Se você se contentar em fazer apenas o suficiente nunca atingirá os 2,50m ou 2,10m de altura. São apenas pouco centímetros, mas que exigem o máximo esforço de cada um.

Fernando Mantovani é diretor geral da Robert Half Brasil. Este artigo foi originalmente publicado no blog Sua Carreira, Sua gestão, da Exame.com.

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