Todos nós sabemos que um bom funcionário é difícil de encontrar, mas você pode ser surpreendido com a proporção que a crise de talentos tomou. Seja na Bélgica ou no Brasil, em Singapura ou na Suíça, as empresas estão lidando com a disputa pelos talentos – espantosamente, 94% dos empregadores compartilham isso em uma recente pesquisa global. Quase metade chamaria a situação "muito difícil", o que nos deixa em um dilema no que diz respeito à buscar pelos talentos.

Hoje em dia, com um ambiente de trabalho dirigido digitalmente, em que a tecnologia tem revolucionado o ambiente corporativo, as competências necessárias para operacionalizar os negócios e as preferências e formas de trabalho dos funcionários, como as empresas podem atender suas necessidades de negócios, ao mesmo tempo em que se destacam como empregadoras disputadas em meio a um mercado saturado?

Salário é essencial. Mas sozinho, não retém um talento na equipe

As empresas têm, historicamente, abordado este problema investindo recursos adicionais para superar as ofertas de salário dos concorrentes. Apesar de existirem argumentos sobre salários mais altos aumentarem a produtividade e reduzirem a lacuna de competências, as empresas não podem depender do salário, por si só, para reter os melhores talentos.

Isso porque é preciso mais do que dinheiro para atrair candidatos à uma empresa hoje – e, de fato, permanecerem lá. A pesquisa afirma que os funcionários estão de olho nas possibilidades de crescimento dentro das organizações, ao pacote de benefícios de maneira geral (sejam eles financeiros ou nõ), e aos valores e propósitos das empresa.

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Nossa pesquisa descobriu que uma significativa percentagem de empresas entende isso e que estão se concentrando em iniciativas para melhorar a experiência do empregado, um esforço para reter os melhores talentos. No entanto, muitas empresas ainda lutam para relacionarem isso com os benefícios e valores que os funcionários realmente desejam.

Possibilite o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional

O equilíbrio entre vida pessoal e trabalho também foi um fator-chave para os candidatos considerarem em uma nova oportunidade de trabalho. Os gestores devem incentivar que os colaboradores aproveitem as opções de equilíbrio trabalho-vida pessoal, quando disponíveis, e, especialmente, durante períodos de menor demanda de trabalho. Oferecer empatia e apoio também têm um grande impacto, já que quando se sentem respeitadas e incentivadas a manter esse equilíbrio, as pessoas tendem a trabalhar melhor e serem leais à empresa.

A disputa entre as empresas para ser o "empregador dos sonhos"

Em um mercado ultracompetitivo, as empresas estão desesperadas para serem vistas como "os empregadores dos sonhos", no entanto, para isso, precisam mais do que sessões de ioga e almoços gratuitos.

Mas identificar e adaptar os programas que realmente motivam os funcionários pode começar com exemplos mais próximos. Na Robert Half, por exemplo, temos um ambiente de trabalho positivo e inclusivo, projetado para alavancar a carreira dos nossos colaboradores. No nosso ambiente meritocrático, temos diversos programas de reconhecimento, treinamentos recorrentes e completos programas de qualidade de vida que estão transformando a vida de todos que fazem parte da equipe.

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Como apoiar metas e ambições dos meus colaboradores?

Então, como as empresas podem demonstrar que são capazes de apoiar metas e ambições dos candidatos e seus respectivos colaboradores? Ser proativo e capaz de identificar o que é importante para os funcionários é um bom começo.

Por exemplo, nos dias de hoje, os funcionários que entram no mercado de trabalho esperam ser incluídos desde o primeiro dia e se manifestam sobre suas ambições de carreira até assegurar que a cafeteira do escritório tem uma origem ética. Eles querem ser envolvidos nessas discussões, inclusive contribuindo com a missão da empresa, e sua lealdade vai depender do quanto eles estão incluídos na tomada de decisões.

Atualmente, há cinco gerações presentes no local de trabalho, e cada uma tem suas próprias prioridades e necessidades sobre como quer trabalhar, o que os atrai para aceitar uma vaga ou para permanecer nela. Também percebemos uma tendência mais ampla em direção à personalização das nossas comunidades.

Essa personalização tem se refletido no ambiente de trabalho, no que diz respeito ao oferecimento de oportunidades customizadas de desenvolvimento profissional e pessoal e, também, aos planos de benefícios. Se as empresas realmente querem fazer parte da lista dos empregadores mais desejados, elas vão discutir com candidatos e funcionários sobre suas ambições pessoais, suas trajetórias profissionais, sobre o envolvimento na tomada diária de decisões e, acima de tudo, sobre seus valores.

Para entrar para a lista dos empregadores mais desejados, as empresas devem revisar seus valores, bem como as vantagens que oferecem, e devem repensar a forma como podem tornar o trabalho mais significativo e gratificante para os candidatos e funcionários.

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