Cultura de reconhecimento: como e por que incentivar a sua força de trabalho 

  1. Elogie e incentive o elogio
  2. Recompense quem merecer
  3. Se fizer sentido, determine métricas
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Hoje é o Employee Appreciation Day, ou Dia da Valorização do Colaborador. Comemorada na primeira sexta-feira de março, a data foi instituída em 1995, por Bob Nelson, membro fundador do Conselho Internacional de Reconhecimento Profissional. Trata-se de uma forma de mobilizar as organizações, para que reconheçam as conquistas e contribuições de seus profissionais.

A comemoração é muito estimulada no Canadá e nos Estados Unidos. Mas tenho insistido que deveríamos fazer com que ela também seja tradição aqui no Brasil, por um simples motivo: de acordo com um estudo da Robert Half, sentir-se valorizado é um dos três principais fatores que geram nos profissionais o sentimento de felicidade no trabalho, atrás apenas de sentir orgulho da organização e ser tratado com igualdade e respeito.

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Três sugestões de ações para valorizar a equipe

Caso você tenha o desejo de fomentar na sua empresa uma cultura de valorização da equipe, compartilho três sugestões de ações:

1. Elogie e incentive o elogio

Sempre que um colaborador fizer algo que alcance ou supere as expectativas, não perca a oportunidade de pontuar que você notou essa atitude. Pode ser uma mensagem verbal ou escrita. Mas o mais importante é que ela seja sincera. Caso seja algo que realmente faça a diferença, ou que possa servir de exemplo para os demais, deixe que o elogio se torne público. Nesse compartilhamento com os demais, vale ter atenção ao tom da mensagem, que deve exaltar o feito, porém sem desmerecer o restante do time. Com o tempo, pode acontecer de os colaboradores começarem a se sentir inspirados a direcionar elogios uns aos outros.

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2. Recompense quem merecer

É sempre útil reconhecer o bom desempenho ou o esforço de um profissional por meio de bônus, folgas, presentes, brindes personalizados ou cursos de capacitação. Porém, o colaborador talentoso também poderá se sentir mais engajado, caso tenha provas do quanto a organização confia nele. Isso pode ser feito, por exemplo, ao ampliar as responsabilidades desse colaborador, ou quando ele é desafiado a assumir projetos ou ações importantes para o negócio. Porém, para que essa recompensa seja realmente adequada, é fundamental manter um mapeamento dos desejos, das necessidades e expectativas do profissional. Algo que pode ser facilmente aferido durante as reuniões de feedback, que são muito importantes para as relações de trabalho.

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3. Se fizer sentido, determine métricas

Caso a intenção seja mesmo ter um programa de reconhecimento de desempenho, vale estabelecer métricas. Assim como determinar as recompensas para cada resultado de expressão que for alcançado. Quando bem estruturado e gerenciado, esse programa tende a criar uma competição saudável entre os colaboradores. A empresa só tem a ganhar com profissionais que queiram fazer a diferença. Só tenha atenção para criar algo que contemple os colaboradores dos diferentes níveis hierárquicos, e com critérios claros de reconhecimento.

A disputa por profissionais de talento está cada vez mais acirrada, e o trabalho remoto e o híbrido têm ampliado essa competitividade ainda mais. Nesse contexto, faz parte das estratégias de retenção de colaboradores deixar que os profissionais mais valiosos saibam que realmente fazem a diferença no dia a dia da empresa. Isso também é investimento.

*Fernando Mantovani é diretor geral da Robert Half para a América do Sul e autor do livro Para quem está na chuva… e não quer se molhar

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