Por Fernando Mantovani
“Levam-se anos para construir uma boa reputação e apenas cinco minutos para destrui-la” Warren Buffett.
O termo reputação corporativa já faz parte do cotidiano de quem trabalha com comunicação. A expressão é muito utilizada pelos profissionais de marketing e relações públicas, para se referirem a como a empresa é percebida pelos diferentes públicos com os quais se relaciona. E quando se trata de um indivíduo, isso não é diferente.
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Do ponto de vista de carreira, todos temos uma imagem corporativa a zelar. Dedicamos um volume incontável de horas com formação acadêmica, capacitação, leitura adicional para sermos melhores naquilo que fazemos e executarmos nossas funções com excelência. Mas basta um deslize para comprometer nossa reputação corporativa e todo este trabalho.
O deslize que destrói a reputação corporativa
Um caso rápido: Michael Finkel era um reconhecido jornalista no The New York Times. Suas reportagens sempre tinham boa repercussão. Em 2002, ele foi demitido porque publicou uma comovente história sobre o mercado de escravos na África, porém seus dados não eram todos verdadeiros. Ele negligenciou a apuração dos fatos e nunca mais voltou a escrever para o jornal. A história dele pode ver vista no filme True Story, lançado esse ano.
Não permita que isso aconteça com você. Tudo o que for fazer, faça bem feito. Busque a excelência. Seja exigente com a qualidade. Você demorou muito para chegar onde está. Não coloque sua reputação em risco.
* Fernando Mantovani é diretor de operações da Robert Half. Este artigo foi publicado em primeira mão no blog Sua Carreira, Sua Gestão, da Exame.com.