"Se você acha a educação cara, experimente a ignorância.” Essa famosa frase de Derek Bok, ex-reitor da Universidade de Harvard, aponta para uma verdade incontestável: o valor do conhecimento. Infelizmente, alguns ainda acreditam que a instrução é algo que se restringe aos anos acadêmicos. Porém, esse conceito é constantemente invalidado pelo aumento da educação corporativa nas instituições.

    Neste artigo, explicaremos sobre esse importante ramo educacional, como ele pode transformar os processos internos de uma organização e, o mais importante, o que fazer para implantá-lo na sua empresa. Continue conosco.

    O que é a educação corporativa?

    Com o passar dos anos e as constantes mudanças nos cenários empresariais, organizações começaram a perceber a necessidade de usar a educação corporativa nas suas estratégias internas. O principal objetivo é elevar a excelência organizacional por meio da valorização dos funcionários.

    Dessa forma, é possível implantar, desenvolver e consolidar as competências críticas ou essenciais da empresa. Para entender melhor daremos um exemplo: imagine que uma instituição queira elevar a inteligência organizacional por meio da implantação de um modelo de gestão de conhecimento e de pessoas por competências.

    Com base nisso, é elaborado um programa de educação corporativa que promova a aprendizagem em três patamares:

    • nível global (atingindo a cultura interna);

    • liderança (gestores instruídos que educam os colaboradores);

    • profissionais (constante autodesenvolvimento).

    Sendo assim, essa prática coordenada unirá a gestão do conhecimento com a de pessoas e fortalecerá, em longo prazo, as estratégias e a identidade do negócio. Além disso, a educação corporativa torna a instituição autossuficiente na instrução, pois não dependerá exclusivamente do conhecimento fornecido pelas entidades de ensino acadêmico.

    Por que implementá-la na empresa?

    Toda instituição tem o objetivo de se manter competitiva no mercado em que atua. No entanto, essa meta é sustentada por várias “colunas” fundamentais que são fortalecidas pela educação corporativa. Vejamos alguns desses pilares.

    Desenvolver atitudes e comportamentos padronizados

    No universo corporativo, cada empresa tem a sua própria identidade, que é definida por suas crenças, valores, objetivos e hábitos — vivemos em um mundo no qual o respeito pelas diferenças pessoais e profissionais é cada vez mais assegurado e incentivado.

    Porém, é necessário que haja regras que direcionem o comportamento e as atitudes internas na organização. Essa gestão comportamental é promovida pela educação corporativa. Talvez os gestores percebam que os diferentes tipos de personalidade dos colaboradores criam barreiras que dificultam a comunicação e a integração das equipes.

    Para resolver essa situação, é preciso ensinar aos funcionários a importância da interação para a empresa e a carreira deles. Com base nisso, será elaborado o programa de educação corporativa que incluirá métodos e técnicas que eduquem os colaboradores.

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    A maneira como o processo educacional será feito pode variar de acordo com as necessidades do negócio. Por exemplo, a gamificação (uso de mecânicas de incentivo e compensação baseada nos jogos) estimula a cooperação dos participantes por meio de missões que precisam ser cumpridas em equipe.

    Sendo assim, de forma natural, a empresa mostra para os funcionários o que eles conseguem realizar quando unem as suas habilidades e esforços em prol de um objetivo. Além disso, sinaliza que é esse tipo de comportamento que precisa existir na instituição.

    Integrar colaboradores com a cultura da empresa

    A cultura de uma organização é a razão que move os colaboradores a se engajarem ou não com as estratégias do negócio. Quando não há essa identificação, a produtividade da equipe cai e o índice de rotatividade de profissionais eleva-se. Sendo assim, alinhar o time interno com o código da marca é um dos pilares que sustentam a instituição.

    Mas como integrar os colaboradores com o “jeito de ser” da empresa? Para isso, alguns gestores usam incentivos financeiros ou benefícios. Embora esses recursos sejam importantes, a educação corporativa é a chave para moldar o modo de pensar dos funcionários de acordo com os propósitos da empresa.

    De que forma isso pode ser feito? Digamos que uma organização tenha a inovação como o pilar mais importante da sua cultura. Então, o ambiente interno será modelado para incentivar os colaboradores a adquirirem o hábito de reinventar processos e demandas. Usando a educação corporativa, a empresa pode ensinar o time a ser inovador.

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    Por meio de palestras, aulas e outros meios educacionais, a instituição apresentará o conceito da inovação. Ademais, esse processo contínuo de conhecimento reciclará as habilidades dos funcionários e os atualizará com as técnicas e conceitos mais modernos do mundo empresarial.

    Além disso, essa mesma educação corporativa poderá ser adaptada para os profissionais que atuam diretamente com seleção de pessoal nas empresas, com o objetivo de ensiná-los a identificar os candidatos que tenham um perfil inovador. Desse modo, será mais fácil fazer os novos colaboradores se engajarem com a cultura da empresa.

    Desenvolver as habilidades da equipe

    Como os colaboradores são os recursos mais valiosos de uma instituição, é preciso ajudá-los a desenvolver suas habilidades e competências para que cresçam profissionalmente e entreguem bons resultados. Na área de gestão de pessoas, as aptidões particulares de cada funcionário são divididas em dois grupos: soft e hard skills.

    No entanto, a soft skill é a categoria que revela os dons naturais de um indivíduo. Às vezes, por falta de oportunidade, nem o funcionário, e muito menos a empresa, conhecem essa habilidade peculiar. Porém, um programa de educação corporativa aliada às técnicas do coaching ajudará na identificação e no desenvolvimento dessas habilidades.

    Com isso, muitos benefícios são trazidos à tona. Por exemplo, usar os colaboradores em uma função ou cargo compatível com as suas competências, reconhecer os que têm características de um líder e inseri-los no programa de desenvolvimento de liderança.

    Enfim, o ser humano nunca deve parar de aprender, pois isso representa a estagnação pessoal, e o mesmo acontece no mundo empresarial. Caso a cultura da aprendizagem não seja fomentada na instituição, o resultado será a dificuldade de inovar — esse cenário acarretará na extinção do negócio.

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