Por Fernando Mantovani

Imagine a situação em que você faz parte de um grupo de trabalho, onde cada integrante é responsável pelo gerenciamento de suas próprias ações. Tudo no mais moderno estilo gestão horizontal, no qual os profissionais têm autonomia para tomar suas próprias decisões.

A vida segue tranquila. Todos têm cumprido prazos, o cliente está feliz com as entregas e as metas estão sendo alcançadas. Nada para impedir que os comunicados dos status das ações sigam o fluxo via relatórios online, troca de e-mails ou calls pontuais.

Eis que, de repente, surge uma crise. E agora, de quem é a responsabilidade de manter o otimismo do time, mapear a situação, reorganizar as tarefas? Não basta apenas utilizar o poder de comunicação para acalmar o cliente. É preciso colocar a mão na massa e fortalecer esse laço com ele por meio de uma postura comprometida.

Por mais que as estruturas de trabalho se modernizem, todo grupo de trabalho precisa ser integrado por um profissional com perfil para nortear o time, falar por ele e reavaliar o rumo em momentos de alto estresse. Não estou referindo-me a porta-vozes e nem necessariamente a profissionais com cargo de chefia, mas sim àqueles que chamam a responsabilidade para si e partem em busca da melhor solução, com inteligência emocional, maturidade e habilidade para se comunicar com diferentes níveis hierárquicos, se for preciso.

Só conhecemos um líder nato - independentemente do cargo que ocupe - em momentos de crise, e a ausência dele em situações adversas tende a criar um espiral negativo no grupo.

E na sua empresa, qual tem sido o desempenho das lideranças?

* Fernando Mantovani é diretor geral da Robert Half

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