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Por Caio Arnaes

A fluência em inglês ainda é algo distante para a maior parte dos executivos brasileiros. Um estudo feito pela Global English, uma escola especializada em inglês corporativo, mostrou que o Brasil ficou em 70º lugar entre os 78 países avaliados. De 1 a 10, ficamos com a nota 3,27, o que nos classifica nos níveis "iniciante" e "básico".

 

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​Abaixo, inclusive, do desempenho médio da América Latina: 3,38. O contraditório é que, dos 200 mil funcionários ouvidos em diversos países, 91% admitem que a proficiência no idioma é fundamental para progredir na carreira. Então, o que falta para destravar a língua? Perguntamos a uma especialista no assunto. Confira abaixo sete aspectos que acabam sendo obstáculos para os executivos brasileiros se tornarem fluentes no idioma oficial do mundo dos negócios.

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Histórico escolar

Muitas pessoas não conseguem adquirir a fluência do idioma por conta da dificuldade em aprender a língua devido a um bloqueio. Muita gente fez cursos na infância, programas com duração de 6 a 8 anos, e poucos foram os que chegaram ao final disso. Só que tanto tempo aprendendo uma língua pode gerar um desgaste muito grande e isso faz com que aqueles que não chegaram ao final não voltem para aprimorar o idioma.

Tempo escasso

Com o dia a dia corrido e uma rotina insana, as agendas ficam complicadas e os executivos não possuem tempo para realizar um curso que tenha a obrigatoriedade de estar em sala de aula. Aulas com horários fixos hoje são o grande vilão de muitos profissionais que não possuem uma agenda regrada. A solução, nesse caso, é conseguir aulas com horários flexíveis.

Pouco contato

A falta de interação com pessoas que falam a língua inglesa é muito ruim, pois nossos ouvir e nossa dicção seriam melhores se tivéssemos mais contato com o idioma.

Método de aprendizado

Falar é o único requisito para ser fluente. No sistema natural, aprende-se a falar, tornando-se fluente, e depois começamos a ler e escrever. Então uma dificuldade constante é quando tentamos fazer o inverso: escrever, ler e depois falar. Não adianta saber várias palavras diferentes e não ser capaz de criar uma frase. O mais importante é saber algumas palavras e conseguir fazer centenas de frases corretas.

Tradução mecânica

Em muitos casos, como quando formulamos uma pergunta, a ordem das palavras é completamente diferente nos dois idiomas. Fazendo tradução palavra por palavra, a frase e o contexto ficarão incorretos.

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Pouco estudo

Além do tempo dedicado em aula, é preciso também tempo de estudo para obter fluência. Como encontrar esse espaço na agenda? Podemos mudar o estudar pelo praticar durante o dia o dia. É simples: podemos inserir o inglês nas muitas coisas que já temos que fazer na nossa rotina. Exemplos? Leia livros em inglês, assista o telejornal em inglês, utilize as horas de voo para praticar e assista filmes sem legendas.​

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Medo de errar

Quando estamos de férias, falar inglês é uma diversão e não nos importamos se, de alguma forma, o contexto saiu errado. Mas, quando estamos em uma situação de trabalho, normalmente temos um grande fator contra que é a pressão. O erro, nesse ambiente, pode significar um grande desconforto perante chefes e colegas. O importante aqui é o executivo se sentir seguro. Como? Aprendendo a linguagem adequada para uma reunião ou apresentação e praticando para desenvolver suas habilidades de comunicação, ou se preparando previamente para uma apresentação com um texto pronto e ensaiado.

Caio Arnaes é Diretor Associado da Robert Half no Chile

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