Por Juliane Oliveira

Sempre admirei pessoas com bom raciocínio lógico, intelectuais ou que apresentassem um alto grau de conhecimentos gerais. Contudo, ao longo da minha carreira e vida pessoal observei que muitas pessoas consideradas inteligentes, que aparentemente tinham tudo para dar certo, não eram tidos como pessoas de sucessos.

Daniel Goleman, em seu livro “Emotional Intelligence”, discorre sobre os mistérios e desafios do quociente emocional (QE), essa aptidão mestra que tem superado o QI (quociente de inteligência) quando o assunto é contratar, promover e desenvolver seus colaboradores. São as capacidades relacionadas às emoções, que têm cada vez mais destacado profissionais e levado indivíduos à liderança e ao sucesso.

Saber lidar com as próprias emoções, e com as emoções dos outros, é habilidade chave no mundo moderno, na vida e nos negócios. Veja, em resumo, como desenvolver esta habilidade:

1 – Conheça as próprias emoções: Reflita sobre seu estado emocional; não fique à mercê de suas emoções e, pior do que isso, não desconte a sua tensão e estresse em quem não tem nada a ver com como você está se sentindo.

2 – Aprenda a lidar com as suas emoções: Procure o equilíbrio entre o que você está sentido e o que está demonstrando. Não precisa suprimir seus sentimentos, mas é aconselhável saber dosá-los e ter resiliência.

3 – Motive-se: Ter entusiasmo, prazer no que faz e uma pitada de ansiedade podem leva-lo ao êxito. Muitas vezes adiar uma satisfação e conter a impulsividade podem trazer grandes benefícios.

4 – Tenha empatia: Reconheça as emoções dos outros;  pense em como o outro gostaria de ser tratado; procure ver a situação do ponto de vista da outra pessoa.

5 – Preze o bom relacionamento interpessoal: Autocontrole e empatia juntos podem facilitar, e muito, o convívio com as outras pessoas e fazer prosperar seus relacionamentos, o que é essencial para posições de liderança.

O treino leva à perfeição. Exercitando a sua inteligência emocional, certamente você colherá bons frutos e aumentará as suas chances de ser bem-sucedido.

* Juliane Oliveira é especialista em Recursos Humanos da Robert Half